Quintanilha


Freguesia do Concelho de Bragança. Dista 31 km da sede de Concelho e está situada na margem da Ribeira de Mação. Há nesta Freguesia três minas de chumbo, denominadas Carreirão do Ferradal, Quintanilha n.º 10 e Quintanilha n.º 14. Já do século XI consta a existência desta freguesia porque a citam as inquirições de D. Afonso III em “Terra” de Bragança (1258), em que se situava. Fazem parte da freguesia de Quintanilha, as aldeias de Quintanilha, Refega e Veigas.

O seu nome, todavia, era muito diferente do actual, porque nas ditas inquirições se registou com a sua designação da altura: Quintala de Rio Maçãs. Que é a própria freguesia presente de Quintanilha, provam-no a situação junto do Rio Maçãs.

Grande parte da freguesia situa-se numa das extremidades do parque natural de Montesinho, com paisagens deslumbrantes. Os seus vales férteis e o seu microclima proporcionam o desenvolvimento de enumeras espécies animais e vegetais. A freguesia é essencialmente agrícola, coberta por uma paisagem tipicamente transmontana.

HISTÓRIA

O topónimo primitivo, vindo directamente do lat. quintana (unidade agrária dos Romanos), pelo diminutivo Quintanella, “Quintela”, ou pequena “quinta” modificou-se, porém, fora, em nosso ver, da evolução fonética normal, sofrendo alteração para uma outra espécie de diminutivo, dialectal, pela vizinhança dos falares leoneses – não devendo perder-se de vista que Quintanilha fica situada na região mais vizinha dos falares guadramilês e de Rio de Onor. Assim, foi o primitivo topónimo “Quintela”, português arcaico, substituído pelo correlativo, Quintanilha, leonês. A povoação situa-se junta da ponte internacional. Na alta Idade Média, foi domínio dos nobres da grande parte nobiliária dos N”Braganção, desde D. Alano, pelo menos. Herdada do Braganção D. Fernão Mendes deixou-a, com Bragança, à coroa, sua viúva, a Infanta D. Sancha Henriques, irmã do nosso primeiro rei. Já nesta altura devia existir a Freguesia de S. Tomé de Quintela de Rio de Maçãs. A criação paroquial, deve-se, apesar da distância, por certo, à Sé arquiepiscopal (Braga), em cuja diocese já nos tempos dos Suevos se situava o pagus bragantino e, portanto, o termo desta freguesia.

Além da igreja matriz, há uma ermida de inovação de Nossa Senhora da Ribeira, junto da qual se realizam importantes romarias, muito concorridas por portugueses e espanhóis. É tradição que foi por esta freguesia e junto desta ermida que entrou em Portugal a Rainha Santa Isabel de Aragão, que se dirigia a Trancoso, onde casou com D. Dinis. Ainda se pode encontrar uma antiga oficina de ferreiro totalmente recuperada, assim como um conjunto de azenhas recuperados pela APAM (associação protectora amigos do maças ). São inúmeras as rotas e passeios pedestres por entre fragas, ribeiros, castanheiros e olivais.

Fonte: Site APAM

www.apamnet.com

1 comentário:

  1. sou descendente da familia costa(fura) dai de quintanilha portugal atualmente moro no estado do rio de janeiro resende no brasil abraços cidjw@hotmail.com

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